Enquanto isso, em algum lugar na minha mente...

Da última vez que escrevi no blog estava em dúvida sobre 2 amores...como se eu estivesse realmente na condição de escolher, hahahaha.

Bueno, o velho ditado diz que, quem tudo quer, tudo perde.

Por sorte, toda regra tem sua exceção e essa não seria a exceção dessa regra.

Não perdi tudo, mas ainda tenho, lá no fundinho, a esperança de ter tudo... quem sabe assim eu perca tudo e deixe de ser a exceção à regra.

 Confuso, né?!

Explico:

1 dos meus amores voltou, e pela primeira vez na minha vida me sinto realmente amada. Claro que a gente nunca tá feliz com o que tem e sempre quer mais. Me sinto amada 150%, mas ainda não é o que eu queria...ou é e só tô colocando defeito porque tenho?! Falta aquele tesão, a adrenalina de conquistar, a sensação do inesperado; como ficar na eterna dúvida do: - Será que ele me ama?! - sabendo que a resposta é definitivamente com toda certeza absoluta que sim?! Isso me desanima um pouco.

O meu segundo e mais antigo amor, e quem sabe a tampa da minha panela, quem eu ficaria pra sempre sem esses sentimentos (ou se estivesse com ele estaria sentindo a mesma coisa e desejando o contrário) continua quase que inatingível, mas o negócio de amante já superei.

Não sirvo para um papel desses, definitivamente.

Teve uma época, em que eu estava dividida entre 3.

Nossa, aquela época foi punk!

Não, não me tirem pra puta, isso também não.

Seguinte: eu gostava dum cara, pensava em outro mas tinha um relacionamento com outro ainda.

Tinha  terminado um relacionamento e ainda “amava” ele; estava namorando outro havia 1mês, mas fazia uma semana que um ex tinha voltado para a cidade, o 3º que havia me fascinado e que sempre ficou aquela dúvida de como seria se.

Estava dormindo com o namorado quando acordei de repente com uma triste constatação na cabeça: Tenho um no coração, outro na cabeça e outro ainda na minha cama!

Tá loco!

Os nomes eram:

André

Alessandro

Josué

O André era meu ex que ainda tinha esperança de, quem sabe um dia, voltar pra mim.

O Alessandro, vulgo Sandro, era um cara lindo, me venerava, me tratava como princesa, bom de cama, que namorei por 2 meses  e  descobri ser um maconheiro, por isso me afastei. Quando ele voltou para a cidade, já traficante, tinha mais do que certeza de que não deveria dar bola pra ele...mas ele era uma tentação e tanto.

E finalmente mas não menos importante, o Josué ( o namorado) que era muito meigo, carinhoso, atencioso, um fofo mesmo.

O Alessandro voltou  para a cidade  no domingo à noite, foi me ver terça de noite e foi morto com 3 tiros na cabeça na quinta-feira; e  isso acabou com a história do quadrado amoroso, se bem que para ser quadrado, os 3 deveriam estar envolvidos comigo.

Digamos que acabou com o quadrado amoroso da minha cabeça.

Mas com certeza era um triângulo, porque o Alessandro foi me ver logo que o Josué foi embora lá de casa porque precisava voltar ao quartel de manhã bem cedo na terça –feira. Ele disse que queria que eu fosse embora com ele, que nunca tinha conseguido em esquecer e tals. Falei que estava namorando, que não iria trair meu namorado, que gostava dele  (do namorado) e que não tinha nada a ver mais eu com ele. ( Alessandro).

Ele então me pediu o último beijo, que eu dei e morri de arrependimento por isso, e ele se foi. Nunca mais o vi, pois na quinta-feira ele foi morto.

Abafa o caso que se o Josué ler isso vai saber do beijo, como se isso fizesse diferença... hahahaha

Tudo isso é pra dizer que ainda gosto do outro mas estou muito feliz com esse que estou agora.

Pior que, se parar pra pensar, a gente nunca tá feliz com o que a gente tem.

Se bem que eu reconheço que tô feliz com meu relacionamento atual, muito feliz.

Mas sei lá, sinto falta de alguma coisa.

Mais sexo, talvez...

Pra mim, sexo é 80% de um relacionamento, pois até esqueço de alguns defeitinhos do meu namorado se sei o quanto ele é bom na cama e o quanto tenho sexo . Mas, ser ótimo na cama mas não me dar sexo o suficiente é quase tão ruim quanto ser ruim na cama ou nem ser nada nela.

Sendo que, onde diz cama, leia-se:

Cama, mesa, banho, sofá, de pé, no chão, no tapete, na máquina de lavar, encima da geladeira, no asfalto, encostado no carro, etc...

Nunca tive vontade de transar em elevador nem em escadas...também, nem imagino transando em escada, deve ser muito desconfortável...e sexo pra mim tem que ser confortável, relaxante, aconchegante...

Claro que precisa ter aquela pegada, aquela coisa que te diz: - vem cá minha gostosa, nem posso esperar pra te sentir todinha!

Isso sim é muito bueno!