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16 de abril de 2010

Amor de novela!

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Quem nunca teve um amor de novela?!
Sabe aquele tipo de amor que acontece cada uma que você tem até vontade de escrever um livro contando?!
Pois é, eu já tive!!
Nos conhecemos em 2002, junho...nem lembro a noite.
Sim, era noite, na balada, sábado.
Ele chegou e me ofereceu uma cerveja, como eu disse que não bebo, depois de uns min. ele voltou com uma latinha de coca cola. (sem merchan).
Claro que em uma cidade pequena, onde existem 10 mulheres para cada homem , ele voltar com um refri deve ser um tipo de sinal ...
Ele entregou a latinha e saiu, sim, saiu dali.
Mas depois, quando começou a tocar música lenta, fui falar com ele.
Acabou que conversamos um monte do lado de fora, peguei na mão dele antes de entrar.
O beijo também foi eu quem deu primeiro...ele me levou embora para casa (para a minha casa e foi para a dele) e, no outro dia, já estava me ligando para chamar para sair no sáb. seguinte.
Como havia terminado um relacionamento há pouco, achei muito grudento, então despistei dizendo que nem sabia se iria sair.
Ele me ligou mais 3 x antes do sáb. para saber e recebeu a mesma resposta.
No sábado nos encontramos no mesmo lugar, sem marcar nada.
Então como ele estava com uma cerveja na mão e eu numa das poucas vezes em que me senti A gostosa, cheguei e peguei a cerveja. Entreguei para outro cara e dei o maior beijão nele.
Ficamos denovo, que dúvida, e namoramos.
Ele era milico, e um tempo depois, liguei para ele ( haviam assassinado um ex meu, estava me sentindo sozinha e triste ) fazia 15 dias que a gente não se via, ele tinha estado 15 dias no campo e chegado naquela tarde. 
Naquela noite ele estava de guarda na vila dos sargentos, e estava chovendo.
Liguei para falar com ele, recebi uma men. dizendo que não poderia porque estava de serviço.
Fiquei fula da vida, puta da cara, morrendo do asco e peguei um guarda chuva e me larguei para a vila.
Como devem saber, geralmente vila é de uma mais quadras (ou quarteirões), em São Luíz Gonzaga é de uma quadra só. 
Cheguei em uma das esquinas, pelo outro lado da rua, achando estar sendo discreta. Eram mais ou menos 23horas, chovia pra caraca.
Passei por um milico, virei a esquina e passei por outro...tava ficando mais puta da cara ainda porque não era ele em nenhuma das esquinas que passei, nem na casinha onde eles se reuniam para esperar a troca de guarda, sei lá o nome dessa casinha.
 Bom, como não enchergo bem de longe, resolvi atravessar a rua e ir pela calçada onde estavam os milicos de guarda,  ele não estava em NENHUMA das 4 esquinas, e quando eu tava amaldiçoando até a 8 geração da família dele, de tão pocessa que eu estava, um milico me chamou e perguntou se eu era a NAMORADA do Pinheiro.
Aff
Me senti, afinal a gente estava junto à um mês mais ou menos e não tinhamos falado sobre namorar, etc...
Ele tinha acabado de assumir um dos postos de guarda, ele me viu passar pela "casinha" pelo outro lado da rua.
Fui onde ele estava e entramos na área da frente da casa, fiquei boba ao ver ele de farda, bom, mulher sabe do que eu tô falando...homem de farda me deixa de perna mole...hehe
Mas não dei o braço a torcer.
Descasquei ele, descarreguei nele toda a frustração e tristeza que estava sentindo.
Lá pelas tantas ele ainda me disse que estava correndo um risco sério estando ali, ele poderia ir pra cadeia no quartel, era a área da casa do Coronel. 
Acabei com o namoro e tudo, até que ele me abraçou e me deu um beijo...voltei para casa superfeliz, estava namorando e apaixonada denovo.
 Outro dia que estiver inspirada, escrevo a história dos orelhões...
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